sábado, 19 de dezembro de 2009


LEI DO ESCUTA
2° - O ESCUTA É LEAL
“SER LEAL NÃO É APENAS NÃO MENTIR”

Segundo o Dicionário da Língua Portuguesa, ser “ Leal” é ser fiel, é ser sincero, franco, é ser honesto e sério. Assim a lealdade”, é a qualidade de “ser leal”, é a fidelidade aos nossos “Princípios “, é ser sempre sincero em todas as circunstâncias.
Ser leal não é apenas, não mentir, é seguir sempre a nossa consciência sem nunca a atraiçoar.
E cumprir sempre a nossa palavra, sem nunca a diminuir, nem esquecer.
É respeitar o compromisso assumido sem nunca o sacrificar.
É manter e sustentar uma responsabilidade, sem nunca se desculpar.
Ser leal , é seguir, é praticar sempre a” Verdade”, com toda a coragem, com toda a firmeza, mesmo que isso nos traga alguns dissabores, mantendo-nos sempre firmes na nossa Fé.
Baden Powell, o nosso querido Fundador do Escutismo disse a propósito da nossa lealdade com Deus, o seguinte: “Ser leal para com Deus significa nunca te esqueceres d’Ele e recordá-lo em tudo o que fazes. Se nunca O esqueceres, nunca farás nada de mal. Se te lembrares d’Ele quando estiveres a fazer qualquer coisa errada, deixarás logo de a fazer”.
Também tu, irmão escuteiro, como qualquer ser humano, sentirás por vezes a tentação de organizar a tua vida a partir de critérios onde o mais importante é fazer o que nos apetece, é dominar os outros, é ser bem sucedido na vida em sociedade, é termos sucesso em tudo, é sermos ricos de bens materiais. Porém, deverás estar preparado para resistir a todas estas situações, sabendo que as tentações nunca serão superiores às tuas próprias forças, à tua capacidade de resistir. E isso acontece, sempre que estás fortalecido pelo Espírito Santo de Deus. Ele está em ti, lembra-te sempre disso e vencerás todas as tentações.
Felizes os que praticam a “lealdade”, ajudando-se a sï e aos outros a chegar até Deus.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009


LEI DO ESCUTA - A HONRA DE ESCUTA INSPIRA CONFIANÇA
“O ESCUTISMO NÃO È UM PASSATEMPO É UM MODO DE VIDA”
Quer dizer que a nossa norma de vida não é outra, senão a de ser honrado, honesto, virtuoso, respeitador, pessoa de carácter, sempre e todos os dias da nossa vida, não para que os outros nos vejam, não para os outros julgarem que somos pessoas de bem, para nos apreciarem, para nos respeitarem, para nos considerarem, mas sim porque só procedendo assim em todas as situações da nossa vida, é que nos sentiremos bem connosco próprios.
Fazer o bem sem olhar a quem, em todas as circunstâncias, com todo o respeito pelos outros, sem nos esquecermos no entanto do respeito que devemos a nós mesmos, da honestidade que devemos ter em todas as nossas atitudes, da integridade de carácter que devemos possuir (nunca admitindo que sejamos fingidos, simulados, hipócritas, falsos), na preocupação de sermos permanentemente respeitadores de tudo e de todos. E quando alguma coisa acharmos que não está bem, nunca enveredar mos pela crítica mesquinha, maliciosa, por de traz, mas sim e sempre directamente, frente a frente, embora com delicadeza. Façamos tudo para sermos sempre verdadeiros. Conscientes de que só a verdade nos liberta, e conduz os nossos passos nos caminhos heróicos da honra, mesmo que semeados de sacrifícios.
E precisamente a nossa atitude de honradez permanente que inspira nos outros a verdadeira confiança em nós.
Se formos virtuosos e fizermos disso a nossa honra, se a nossa norma de vida não for outra, senão a do Divino Chefe, o eterno Jovem, o adorável Jesus, nosso Guia e Mestre, seremos profundamente felizes contribuindo para a felicidade dos outros.

domingo, 13 de dezembro de 2009


O ADVENTO E O NATAL


Iniciámos no último Domingo de Novembro o “ Tempo do Advento”, ou seja, o período de preparação para a celebração do “ Natal de Jesus”. Assim para que esta preparação seja proveitosa e consciente é importantíssimo que reflictamos sobre o verdadeiro sentido de tudo o que tradicionalmente fazemos, mas nem sempre sabemos porquê. Então vejamos:
O ano civil começa a 1 de Janeiro, mas a liturgia segue um outro calendário e inicia o ano com o primeiro Domingo do Advento. Tem toda a lógica que os acontecimentos da vida de uma importante personagem, especialmente como é o caso de Jesus, nos seja apresentado a partir da preparação e do seu nascimento. Mas isto não foi assim desde o início da Igreja. No primeiro século, os cristãos não tinham outras festas para além da celebração, no primeiro dia da semana, da Ressurreição do Senhor, ou seja, a celebração da Eucaristia, tal como Jesus havia feito e ordenará que os seus seguidores o fizessem, em” Sua” memória.
No primeiro dia da semana, que até à época do Imperador Constantino, era chamado o “Dia do Sol”, era o dia em que os cristãos se reuniam para escutar a palavra de Deus, para celebrar a Eucaristia, que nos primeiros tempos era uma refeição feita em comum, em espírito de fraternidade. Depois todos voltavam às suas casas, despedindo-se até ao Domingo seguinte.
Pouco tempo passou até que a Igreja sentisse necessidade de dedicar um dia por ano à comemoração dos acontecimentos culminantes da vida de Jesus e, por este motivo instituiu a Páscoa. A meados do Século II esta festa encontrava-se diflrndida entre as comunidades cristãs. Mas sentiram que um só dia para celebrar a Ressurreição de Jesus, era pouco, e então pensou-se em prolongar a alegria desta festa por sete semanas, os 50 dias do Pentecostes.
A festa do Natal entrou no calendário cristão muito mais tarde, Sendo estabelecido no Ano 354 a data de 25 de Dezembro para recordar o nascimento de Jesus. Evidentemente não foi encontrado nenhum registo, com o dia e o ano do nascimento de Jesus. A escolha desta data deriva do facto que nessa mesma data era celebrada em Roma a festa do Solstício do Inverno e esta era uma festa de grande alegria, porque o Sol recomeçava a resplandecer e por isso se celebrava a festa ao Deus Sol.
Era habitual para a Igreja dos primeiros séculos reinterpretar, mais do que reprimir, os ritos e as cerimónias pagãs. Foi assim que os cristãos, em vez de combaterem a libertinagem dos Saturnais (adoradores do Sol), mudaram o nome e o significado da festa do Sol Invicto, para o Natal de Jesus, pois diziam: Jesus é o Sol que “veio do alto, para iluminar os que se encontram na escuridão e na sombra da morte “ (Lc. 1, 79): ‘Ele “a luz verdadeira que ilumina cada homem” (Jo. 1,9) e a” estrela brilhante da manhã” (Ap. 22,16).
Por volta do Ano 600 os cristãos consideraram que a festa do Natal deveria ser precedida por um tempo especial de preparação. Surgiram então os Domingos do Advento e decidiu-se que o ano litúrgico iniciasse com o primeiro destes Domingos.

domingo, 8 de novembro de 2009



Nuno Alvares Pereira
Padroeiro do Corpo Nacional de Escutas
Proclamado Santo com o nome de - S. Nuno de Santa Maria

No dia 26 de Abril de 2009, na Praça de São Pedro em Roma, o Papa Bento XVI proclamou o Beato Nuno de Santa Maria. Este facto foi para nós Portugueses, e de uma forma particular, para todos os membros do CNE, muito especial pois, vimos assim levado à Honra dos Altares aquele que foi desde a primeira hora o nosso admirado e venerado Patrono.
Nuno Álvares Pereira viveu em tempos muito difíceis de crise dinástica, com fortíssimas divisões no tecido social e político português de então, que punham em perigo a nossa própria identidade como Nação. Eis que surge um “jovem guerreiro” de vontade indómita que lutando mesmo contra os seus e contra todos, consegue o que, no tempo, parecia impossível: vencer o inimigo cinco vezes superior.
A empresa era arriscada e decisiva e para muitos considerada imprudência ou loucura. Mas D. Nuno não vacila! O seu carácter, a sua forte tempera, a extraordinária Fé, que sempre o iluminou toda a vida, fez dele Herói de Aljubarrota.
Os ideias de Cavalaria, nos quais se formou D. Nuno, podem agrupar-se em três planos de acção: no plano militar, sobressaem a coragem, a lealdade e a generosidade, a nível social distingue-se, pela cortesia, pela humildade e beneficência e no campo religioso, evidenciam-se a fidelidade à Igreja, a obediência e a castidade.
Também fazia parte dos ideais de cavalaria a protecção das viúvas e dos órfãos, assim como o auxílio aos pobres. Em D. Nuno, estes ideais tornaram-se virtudes intensamente vividas, tanto no tempo das lides guerreiras como principalmente quando se desprendeu de tudo o professou na Ordem do Carmo. Desejoso de seguir radicalmente Jesus Cristo, despojou-se de todos os seus bens e optou por uma vida simples, disponibilizando-se totalmente para acolher e servir Deus, na pessoa dos mais pobres e desfavorecidos. Esta foi a última batalha da sua vida. Para ela se preparou com as armas espirituais: a Regra do Carmo, a couraça da justiça, a espada do espírito, o escudo da fé, que é a oração, o espírito de serviço para anunciar o evangelho da paz e a perseverança na prática do bem. Foram todas estas virtudes que o elevaram à dignidade dos santos e à honra dos altares.
Nós escuteiros que temos por patrono Nuno Álvares Pereira, agora São Nuno de Santa Maria, procuremos seguir os seus exemplos e coloquemos sob a sua protecção, não só os escuteiros, mas a nossa pátria e toda a juventude.



quarta-feira, 4 de novembro de 2009


No passado dia 1 de Maio de 2009, pelas 10h30, na Igreja de Nossa Senhora da Saúde (Arrifes - Açores), efectuou-se a Celebração Eucarística presidida pelo Pároco da Freguesia, Assistente Religioso do Núcleo de Arrifes da FNA e do Agrupamento 433 do CNE, Padre Paulo Jorge Torres Borges, em Acção de Graças pelo 34º Aniversário do Agrupamento.

Renovaram a sua Promessa, 17 antigos escutas, que passaram a fazer parte do Núcleo de Arrifes da Fraternidade de Nuno Álvares.

Na cerimónia, foi apresentador dos novos elementos da FNA, o Chefe do Agrupamento 433, José Machado Pacheco. Em representação do Presidente da Direcção Nacional da Fraternidade de Nuno Álvares, esteve a Chefe Adjunta do Núcleo de S. Miguel do CNE, Cidália Ponte Mota, que no fim saudou todos os escutas.

Depois da Eucaristia, na sede de Agrupamento 433 foi oferecido um lanche a todos os Escuteiros, familiares e amigos, que terminou com a cerimónia do partir do Bolo de Aniversário, o qual decorreu num ambiente de fraterna amizade.