sexta-feira, 23 de abril de 2010

S. Jorge comemora-se a 23 de Abril. Foi escolhido por Baden Powell para Patrono do Escutismo. Hoje, em todos os países do mundo onde existe Escutismo, todos o celebram como seu Patrono. Neste dia todos os escuteiros procuram meditar sobre a sua Promessa e Lei, lembrando-se que pertencem a uma fraternidade espalhada por todo o mundo civilizado.
Por ser o Padroeiro dos escuteiros em todo o mundo, todos devem procurar conhecer um pouco da sua história.
S. Jorge nasceu na Capadócia ( actual Turquia), no ano 303 da nossa era . Filho de uma ilustre família com cidadania Romana, cedo se manifestou nas suas qualidades e virtudes. Aos dezassete anos de idade alistou-se na Cavalaria Romana e não demorou que se notabilizasse pelo seu valor. Com apenas vinte anos, dado os seus feitos de bravura já era Mestre-de-Campo do Imperador Diocleciano.
Acontece que a família de seus pais cedo se haviam manifestado fieis simpatizantes da nova doutrina cristã, tendo S. Jorge sido educado com esses princípios.
Ora o valente guerreiro S. Jorge, num certo dia insurgiu-se contra a feroz injustiça do Imperador na perseguição contra os cristãos. Por esta razão o Imperador Romano mandou prendê-lo e torturá-lo, com uma roda de pontas cortantes que dilacerariam o seu corpo, mas este saiu ileso de tal martírio. Porém mais tarde acabou por morrer decapitado, por ontem do Imperador, nos finais do Século III.
O culto por S. Jorge, mártir da fé cristã depressa se espalhou por toda a cristandade, sendo o seu apogeu na Idade Média, entre as ordens de Cavalaria.
A mais famosa Ordem de Cava1aria fundada em Inglaterra pelo Rei Artur, já o tinham por modelo e Mestre. Tinham S. Jorge por padroeiro, porque entre os primeiros santos do cristianismo este era o único cavaleiro. Por isto é invocado como Padroeiro de quase todas as Ordens de Cavalaria e é o santo especial da Inglaterra.
o culto de S. Jorge foi introduzido em Portugal nos primórdios da nossa nacionalidade, através dos Cruzados Ingleses, que participaram na Reconquista.
Entre alguns dos devotos deste santo em Portugal, estão o Condestável Nuno Alvares Pereira e D. João,'Mestre de Avis, depois Rei D. João 1
A devoção por S. Jorge era tal que encontramos em Portugal, oratórios, Capelas, grandes Igrejas, Freguesias, Lugares e até no caso dos Açores uma Ilha., dedicada ao seu nome e devoção.
Dado ser um santo dos primórdios da Cristandade, faltam-nos, dados concretos, registos oficiais, documentos comprovativos e justificativos de toda a sua autenticidade histórica, mas sobram por toda a parte do mundo, testemunhos de fé neste santo, cuja fama foi passando de geração em geração através dos tempos até hoje.
Como sempre acontece nestes casos, a história mistura-se com a lenda e por vezes é esta que mais prevalece.
A história mais conhecida de S. Jorge tem a ver com a morte de um terrível dragão que existiu em Silene, na Líbia. Os habitantes desta cidade para acalmar a fúria do dragão, davam-lhe duas ovelhas por dia Porém os rebanhos acabaram-se e então começaram a deitar sortes e todos os dias, lançavam fora das muralhas, o ser humano que lhe chegara a sua vez. Um dia coube a sorte à própria filha do Rei, uma jovem, linda e virtuosa, filha única deste Rei da Líbia Foi então que S. Jorge apareceu e se ofereceu para lutar com o dragão. Montado num belo cavalo branco, de lança em punho, feriu de morte o terrível dragão, salvando não só a Princesa mas aquele povo do jugo do mal a que estava sujeito. Os habitantes daquela cidade, queriam, em sinal de gratidão queriam dar tudo o que melhor tinham, o próprio Rei, oferecia a Princesa sua filha em casamento àquele valente guerreiro que os tinha salvo. Porém S. Jorge tudo declinou, só lhes fazendo um pedido, que se convertessem ao Cristianismo.
Também os habitantes do lugar de S. Jorge, perto de Aljubarrota reclamam uma outra versão da história do dragão, passada na sua terra Em. então S. Jorge um oficial romano que estava aquartelado com seus soldados, naquela região e tinha por costume mandar um dos seus soldados dar de beber aos cavalos na "Fonte dos Vales", junto ao ribeiro que corria na mata. Mas, no momento em que os cavalos bebiam surgia da fonte um dragão que os devorava Os soldados com medo, recusavam-se já a voltar à fonte. Então S. Jorge dirigiu-se à fonte, deu de beber ao seu cavalo branco e quando surgiu o dragão matou-o com a sua lança, livrando todos daquele terrível mal.

sábado, 10 de abril de 2010

Na Sexta-feira Santa a Fraternidade aliou-se ao Povo da nossa Freguesia e participaram na Via Sacra.











terça-feira, 6 de abril de 2010



LEI DO ESCUTA
4° - O ESCUTA É AMIGO DE TODOS E IRMÃO DE TODOS OS OUTROS ESCUTAS

"CADA HOMEM É UM IRMAO E CADA IRMÃO UM POUCO DE NÓS MESMOS"


Jesus disse: " Dou-vos um Novo Mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Por isto é que todos conhecerão que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros ". (Jo. 13,34 - 35
A lei do amor fraterno não era novidade, já figurava no Antigo Testamento, mas Jesus dá-lhe um novo sentido e uma nova medida: " Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei". É o próprio Jesus que entrega a sua vida pela redenção de todos. Revela-nos que actua, não como um simples intermediário de Deus, à maneira de Moisés e outros Profetas, mas sim com autoridade própria, em seu nome próprio, porque Ele é uma pessoa de Deus, desse Deus que é Uno e Trino - Pai, Filho, Espírito Santo.
Como cristãos que somos é aqui que se fundamentam todas as nossas atitudes de amor, ao nosso próximo. Se acreditamos em Jesus, se aceitamos a sua doutrina, se nos deixamos impregnar pela sua Luz, as nossas atitudes tem de estar em conformidade com a luz de Deus e esta tem de nortear toda a nossa vida. Ou então, embora digamos acreditar na Luz, se tomamos atitudes contraditórias com aquilo que dizemos acreditar, estejamos certos, a Deus não enganamos, apenas nos enganamos a nós próprios. Somos cegos a pretender guiar outros, mas como não vemos a Luz, não podemos conduzir ninguém com segurança, correndo o risco de nos precipitarmos a nós e aos outros no abismo.
A amizade para com todos, implica da nossa parte, abertura, compreensão, afecto, dedicação, benevolência, mas a amizade para com os irmãos, para além de todos estes predicados, exige a existência de um amor autêntico.
A amizade autêntica é pedra preciosa, tão rara como valiosa. O mundo tem muita falta de amizade fraterna, pois só ela será capaz de fazer alguma coisa do muito que é preciso que se faça. Temos de fortalecer este tipo de amizade entre nós e irradiá­la ao nosso redor e levá-la o mais longe possível, até que atinja verdadeiramente a dimensão do mundo. Temos de ser amigos de todos e espalhar ao nosso redor apenas paz e muito amor. Baden Powell disse: " Se todos os homens tivessem desenvolvido em si mesmos o sentido da fratemidade, o hábito de pensar em primeiro lugar nas necessidades dos outros e de subordinarem a elas as suas ambições, prazeres ou interesses pessoais, teríamos um mundo muito melhor onde viver. " Um sonho utópico, diriam alguns, mas não passa de um sonho, por isso nem vale a pena tentar ". Mas se, ao sonharmos, nunca estendêssemos as mãos para agarrar a substância dos nossos sonhos, jamais conseguiríamos progredir