Nuno Alvares Pereira
Padroeiro do Corpo Nacional de Escutas
Proclamado Santo com o nome de - S. Nuno de Santa Maria
Padroeiro do Corpo Nacional de Escutas
Proclamado Santo com o nome de - S. Nuno de Santa Maria
No dia 26 de Abril de 2009, na Praça de São Pedro em Roma, o Papa Bento XVI proclamou o Beato Nuno de Santa Maria. Este facto foi para nós Portugueses, e de uma forma particular, para todos os membros do CNE, muito especial pois, vimos assim levado à Honra dos Altares aquele que foi desde a primeira hora o nosso admirado e venerado Patrono.
Nuno Álvares Pereira viveu em tempos muito difíceis de crise dinástica, com fortíssimas divisões no tecido social e político português de então, que punham em perigo a nossa própria identidade como Nação. Eis que surge um “jovem guerreiro” de vontade indómita que lutando mesmo contra os seus e contra todos, consegue o que, no tempo, parecia impossível: vencer o inimigo cinco vezes superior.
A empresa era arriscada e decisiva e para muitos considerada imprudência ou loucura. Mas D. Nuno não vacila! O seu carácter, a sua forte tempera, a extraordinária Fé, que sempre o iluminou toda a vida, fez dele Herói de Aljubarrota.
Os ideias de Cavalaria, nos quais se formou D. Nuno, podem agrupar-se em três planos de acção: no plano militar, sobressaem a coragem, a lealdade e a generosidade, a nível social distingue-se, pela cortesia, pela humildade e beneficência e no campo religioso, evidenciam-se a fidelidade à Igreja, a obediência e a castidade.
Também fazia parte dos ideais de cavalaria a protecção das viúvas e dos órfãos, assim como o auxílio aos pobres. Em D. Nuno, estes ideais tornaram-se virtudes intensamente vividas, tanto no tempo das lides guerreiras como principalmente quando se desprendeu de tudo o professou na Ordem do Carmo. Desejoso de seguir radicalmente Jesus Cristo, despojou-se de todos os seus bens e optou por uma vida simples, disponibilizando-se totalmente para acolher e servir Deus, na pessoa dos mais pobres e desfavorecidos. Esta foi a última batalha da sua vida. Para ela se preparou com as armas espirituais: a Regra do Carmo, a couraça da justiça, a espada do espírito, o escudo da fé, que é a oração, o espírito de serviço para anunciar o evangelho da paz e a perseverança na prática do bem. Foram todas estas virtudes que o elevaram à dignidade dos santos e à honra dos altares.
Nós escuteiros que temos por patrono Nuno Álvares Pereira, agora São Nuno de Santa Maria, procuremos seguir os seus exemplos e coloquemos sob a sua protecção, não só os escuteiros, mas a nossa pátria e toda a juventude.
Nuno Álvares Pereira viveu em tempos muito difíceis de crise dinástica, com fortíssimas divisões no tecido social e político português de então, que punham em perigo a nossa própria identidade como Nação. Eis que surge um “jovem guerreiro” de vontade indómita que lutando mesmo contra os seus e contra todos, consegue o que, no tempo, parecia impossível: vencer o inimigo cinco vezes superior.
A empresa era arriscada e decisiva e para muitos considerada imprudência ou loucura. Mas D. Nuno não vacila! O seu carácter, a sua forte tempera, a extraordinária Fé, que sempre o iluminou toda a vida, fez dele Herói de Aljubarrota.
Os ideias de Cavalaria, nos quais se formou D. Nuno, podem agrupar-se em três planos de acção: no plano militar, sobressaem a coragem, a lealdade e a generosidade, a nível social distingue-se, pela cortesia, pela humildade e beneficência e no campo religioso, evidenciam-se a fidelidade à Igreja, a obediência e a castidade.
Também fazia parte dos ideais de cavalaria a protecção das viúvas e dos órfãos, assim como o auxílio aos pobres. Em D. Nuno, estes ideais tornaram-se virtudes intensamente vividas, tanto no tempo das lides guerreiras como principalmente quando se desprendeu de tudo o professou na Ordem do Carmo. Desejoso de seguir radicalmente Jesus Cristo, despojou-se de todos os seus bens e optou por uma vida simples, disponibilizando-se totalmente para acolher e servir Deus, na pessoa dos mais pobres e desfavorecidos. Esta foi a última batalha da sua vida. Para ela se preparou com as armas espirituais: a Regra do Carmo, a couraça da justiça, a espada do espírito, o escudo da fé, que é a oração, o espírito de serviço para anunciar o evangelho da paz e a perseverança na prática do bem. Foram todas estas virtudes que o elevaram à dignidade dos santos e à honra dos altares.
Nós escuteiros que temos por patrono Nuno Álvares Pereira, agora São Nuno de Santa Maria, procuremos seguir os seus exemplos e coloquemos sob a sua protecção, não só os escuteiros, mas a nossa pátria e toda a juventude.